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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Muito obrigado e até breve

Com um sorriso simpático e um aperto de mãos, encerra-se mais um ciclo na jornada rumo ao profissionalismo (não ao diploma, afinal, o pedaço de papel vale muito menos que as lições aprendidas).

_ Gilberto, foi um prazer. Ainda entrarei em contato, durante a semana, e espero que possamos nos comunicar no futuro.

Cumprimentei, agradeci e disse que o prazer foi meu. Virei-me e saí de sala. Oficialmente estava encerrada mais uma disciplina. Provas feitas, chamadas respondidas, trabalhos entregues, lições aprendidas.

Durante 3 anos de curso, já terminei algumas matérias, conheci alguns professores (uns bons, outros nem tanto), mas digo que nenhum deles me instigou e até incentivou tanto quanto esse.

Lembro-me em particular de uma conversa que tivemos ao fim da aula, juntamente com meus amigos Bernardo Biagioni e Pedro Castro. No fim, estávamos, os três alunos, comentando como uma conversa dessas dava vontade de começar uma revista, um jornal, um livro que seja. Sair pelo mundo descobrindo, desbravando, experimentando e escrevendo. Dar uma de Hunter Thompson.

Ao invés de sair impondo regras textuais e empurrar padrões goela abaixo, ele estimulou. Não precisou contar o número de letras de um título para mostrar o que era um texto bem escrito. Nunca disse o quanto ainda éramos imaturos (ou incompetentes) para nos tornarmos jonarlistas bem sucedidos.

Claro que ensinou. Deu trabalhos, avaliações, aplicou teorias e nunca, por qualquer motivo, se esqueceu da bendita chamada! Mas olhava para cada um de nós sabendo com quem falava, conheceu seus alunos e nos tratou de forma direta. E nunca deixou de reconhecer a importância de inovar, de transformar.

Portanto, muito obrigado Mário Viggiano. O prazer foi todo meu!




*Em sua última tarefa, Mário sugeriu uma crônica de tema livre. Queria que fizéssemos algo difrente. Fiz com prazer e postarei em breve.

3 comentários:

  1. Pois é, são estes profissionais já maduros que encontramos pelo caminho em que devemos nos espelhar e deixar que eles nos puxem para cima.

    Como é bom ter uma referência, alguém para admirar, não?

    Pois bem, nós, que somos jovens, devemos olhar pra frente e tentar chegar onde estas pessoas já estão, com a consciência de que elas não chegaram de um dia pro outro.

    É isso aí, vamos que vamos, primo!

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  2. onde esta aquele amigo, criança, bobalhao e brincalhao!
    Alegria e tristeza sao sentimentos que andam de maos dadas. Fico triste de ver que envelhecemos, e muito mais feliz, em ver no que cada um de nós nos tornamos....
    Parabens pelo trabalho...
    abraço do seu amigo
    Cacoso!

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  3. grande mário!
    esse está no nosso papel de quem mudou as nossas vidas, não é? hahaha
    abração, meu velho!!!

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